Rondônia

"Quero é justiça", diz mãe do jovem morto em tiroteio na frente de boate em Porto Velho

Elisângela pediu justiça no programa Plantão de Polícia 1ª Edição nesta terça-feira (8). Veja o vídeo.


Imagem de Capa

Reprodução/Redes Sociais

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A mãe de André Gomes Façanha, jovem morto em tiroteio em frente a uma boate de Porto Velho na madrugada de domingo (6), contou que o filho "já estava chamando o Uber, já entrando no carro, quando começou o disparo".

Segundo Elisângela, mãe do rapaz de apenas 22 anos, André trabalhava o dia inteiro e a noite ainda trabalhava em uma lanchonete. No último fim de semana, seu grupo de amigos do trabalho decidiram ir a boate.

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Elisângela emocionada lembrou o quanto o filho era amoroso com a família. "A minha família está em pedaços porque a gente nunca nunca perdeu ninguém dessa forma", explicou e confirmou a versão da polícia e das testemunhas. De acordo com ela, "ele não tinha nenhum envolvimento com essa confusão. Ele estava indo pra casa".

"Meu filho tem vinte e dois anos ele tinha só vinte e dois anos. Meu Deus. Cheio de sonhos. Ele estava com plano de tirar habilitação de comprar a moto dele", contou.

De acordo com Elisângela, a família não tem muitas informações sobre o andamento da investigação. O que eles sabem é o que é veiculado nas redes sociais. "Eu não tenho mais nenhuma informação além disso. Até porque isso não vai trazer o meu filho de volta. O que eu quero é justiça [...] Eu estou com toda esperança e com oração pra que isso aconteça. Mesmo sabendo que meu filho não vai mais voltar. Isso, infelizmente, não vai trazer de volta, mas eu quero justiça. Eu preciso que isso aconteça", desabafou. 

Relembre o caso

Um tiroteio deixou três feridos e um jovem morto em uma casa noturna localizada na Avenida Guaporé, situada no bairro Flodoaldo Pontes Pinto, em Porto Velho (RO), na madrugada deste domingo (6).

O jovem que veio a perder a vida na ocasião foi André, filho de Elisângela.

O tiroteio ocorreu depois que os seguranças da casa noturna solicitaram que um grupo se retirasse do local. Segundo relatos, o grupo estava consumindo maconha no interior do estabelecimento. Em seguida, os seguranças tiveram que retirar uma mulher e três homens da boate devido ao consumo da droga. O grupo fez ameaças de retaliação contra os seguranças.

Segundo testemunhas, o grupo ameaçou voltar à boate para confrontar os seguranças. Pouco depois, os criminosos retornaram em um veículo modelo Gol vermelho e abriram fogo contra as pessoas que estavam na frente do estabelecimento.

Conforme informações preliminares, as vítimas atingidas pelos disparos não possuíam qualquer envolvimento na confusão entre o grupo consumidor de entorpecentes e os seguranças. 

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Redação SGC

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