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Os delegados da PF estão reclamando de cortes no orçamento da instituição

Confira a coluna


Gigantes e anões

Há pouco, por orientação da bióloga Ednair Nascimento, da Unir, foi identificada por paleontólogos uma espécie de tartaruga gigante pré-histórica que viveu na Amazônia, a Peltocephalus maturin. Já na parte peruana foi achado por paleontólogos da Universidade de Zurique (Suíça), o fóssil de um golfinho gigante que viveu em águas amazônicas há 16 milhões de anos. São descobertas facilitadas pelo incentivo à pesquisa, aproveitando a dedicação dos cientistas e a necessidade de conhecer o passado para corrigir os problemas do presente e construir um futuro melhor que o desnecessário apocalipse sinalizado pelos maus costumes da atualidade. O gigantismo amazônico revelado pelo passado, entretanto, contrasta hoje com o encolhimento assustador decorrente de tais maus costumes. O tamanho dos pássaros da floresta está diminuindo com o aquecimento global, segundo o Projeto de Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais, do Inpa. Preocupa também o déficit de crescimento (nanismo) em crianças. Pelas indicações dos estudos já feitos, revela-se nessa deficiência um grave problema de saúde decorrente da desnutrição, cuja origem se perde nos complexos meandros de fatores ambientais e sociais. Gigantes do passado confrontados com a perda de tamanho do presente dão o que pensar sobre os rumos da política e da sociedade. Correções são necessárias.

Chiadeira geral

Com carradas de razões, os delegados da Polícia Federal estão reclamando de cortes no orçamento destinados à instituição. Não se justifica esta ação do governo Lula na esfera da segurança pública, no momento em que o crime organizado vai tomando conta dos morros do Rio de Janeiro, Santos e Salvador e as ações criminosas, através do narcotráfico dominando as fronteiras de Rondônia, Acre, Amazonas, com poderosas organizações bolivianas, peruanas e colombianas.

Emancipações

Durante a semana a deputada federal Silvia Cristina (PL) e o estadual Marcelo Cruz (PRTB) defenderam as emancipações de distritos com forma de promover o desenvolvimento das localidades do estado. No caso de Rondônia existem processos andando há trinta anos, incompletos, pois mesmo com todos os dados econômicos na época aprovados, como também a consulta plebiscitária, Extrema (em PVH) e Tarilândia (Jaru) até hoje não conseguiram se emancipar.

Convenções

O cara-pálida mais atento às lides políticas deve ter observado que até agora, embora estejamos bem próximos das convenções partidárias, nenhuma legenda marcou data para homologação dos seus candidatos em Porto Velho. Ocorre que temos muitas candidaturas fakes, tentando negociar indicação de vices ou até mesmo uma fatia das secretarias municipais. Mesmo a coalizão de Mariana Carvalho (União Brasil) ainda não definiu seu vice e tampouco a data das suas convenções de homologação de suas candidaturas.

Via Direta

Com o PDT lançando o dirigente Célio Lopes ao Prédio do Relógio, já se somam quase uma dúzia de pretendentes a cadeira do prefeito Hildon Chaves no pleito 2024.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, que no início deste ano esteve em Rio Branco para prestigiar a filiação de Tião Bocalon, marcou para meados de maio a visita a Manaus.

De mudança temporária da região central de Porto Velho para a zona leste, este colunista ficará alguns dias fora das atividades habituais.

Mas na medida em que os candidatos mostrem força terão mais chances de negociar alianças para a eleição de outubro.

Estou de coração na mão, pois vou morar perto da Vila Sapo, onde qualquer chuva inunda a casa até o talo. E acesso aos botecos nos dias de chuvas só dispondo de uma boa canoa.

Como se vê, temos ainda muita coisa indefinida com vistas às eleições municipais.


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